terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Rifa Astronômica

 Astrônomo Real Clube de Astronomia e Astronáutica Amadora (ARCAA) realizou na sexta-feira, 17 de fevereiro de 2014, o sorteio da cesta de início de ano, a qual foi rifada com o objetivo de arrecadar fundos para a realização do 11º Encontro Paranaense de Astronomia (Epast 2014), o qual será sediado pelo clube no mês de junho, na cidade de Realeza/PR.
O vencedor da rifa foi o professor Jackson Cacciamani (Foto 1), que ficou extremamente feliz por ser o ganhador do prêmio: “A potencialidade de participar de um grupo que se propõe a compreender aspectos relacionados com a Astronomia agrega conhecimentos e saberes de diversas áreas, proporcionando assim a integração entre os acadêmicos e a comunidade acerca de episódios vividos nas suas histórias de vida cotidiana”. Finalizando, Jackson diz que “a Astronomia é investigada por muitos que apreciam para além da dimensão estética os fenômenos da natureza, uma vez que a compreensão destes aspectos oportuniza a argumentação e a tomada de decisão de forma mais crítica e reflexiva acerca daquilo que nos acontece”.
Legenda: O segundo da esquerda para a direita, professor Jackson, ganhador da rifa.
Créditos: Jacqueline Graff

Na noite do sorteio, os membros fundadores do ARCAA realizaram uma observação astronômica nas dependências da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS/Realeza). Estudantes, professores e técnicos da universidade que ali se encontravam, puderam vislumbrar a lua cheia e também Júpiter com algumas de suas inúmeras luas (Fotos 2 e 3/créditos Maiara Vissoto).




O diretor de atividades do ARCAA, Willian Henrique Cândido Moura, enfatizou que a realização de observações astronômicas é importantíssima para levar um pouco da astronomia até a população. Além, é claro, de proporcionar o êxtase ao admirar os astros por meio de um telescópio. “Os detalhes que as observações nos telescópios nos proporcionam, faz-nos entender muitas coisas das quais somente tomamos conhecimento quando realizamos alguma busca, alguma pesquisa. Tudo acaba ficando apenas na teoria, e o telescópio nos permite visualizar muitas dessas informações, como por exemplo, as manchas solares, os anéis de Saturno, e as luas de Júpiter”.
O ARCAA agradece a todos que ajudaram a ONG por meio da aquisição de suas singelas rifas e também aproveita para convidar para o 11º EPAST, a ser realizado nos dias 20, 21 e 22 de junho de 2014. Este encontro busca reunir toda a comunidade e demais grupos de astronomia do Paraná, em um momento de compartilhamento de ideias e divulgação astronômica. A diretoria do ARCAA informa que, mais informações acerca do evento, ainda serão divulgadas.
Ainda, por meio deste, a presidente do Clube, Debora Schmidt, convida a todos para participarem de mais uma observação astronômica, a ser realizada no dia de 19 de março de 2014, nas dependências da UFFS, bem como de outras a serem realizadas durante o ano. Para mais informações, acesse o blog do 11º EPAST

Teia Cósmica


Astrônomos acreditam ter capturado a primeira imagem das estruturas filamentosas de grande escala que se acredita preencherem o espaço.
Os cosmólogos calculam que a matéria no espaço intergaláctico está distribuída em uma vasta rede de estruturas filamentosas interligadas.
Essa estrutura, formada essencialmente por gás, passou a ser conhecida como teia cósmica, e existem diversas simulações computacionais que tentam ilustrá-la.
A grande maioria dos átomos existentes no Universo está nessa rede cósmica, incluindo o hidrogênio primordial, a matéria que teria "sobrado" do Big Bang e que não coalesceu para formar estrelas, planetas e outros corpos celestes.
Agora, astrônomos da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, nos EUA, e do Instituto Max Planck, na Alemanha, capturaram uma imagem de uma estrutura filamentosa desse tipo pela primeira vez.
Para isso, eles usaram a intensa radiação gerada por um buraco negro do tipo quasar - por estranho que pareça, eles puderam ver a teia cósmica porque ela foi "iluminada por um buraco negro".
Na verdade, o gás brilha sob ação da radiação emitida pelo quasar, o mesmo efeito que faz as lâmpadas fluorescentes acenderem.
A porção observada da teia cósmica tem um tamanho de cerca de 2 milhões de anos-luz, e está nas proximidades do quasar UM-287.
Contudo, embora os autores do estudo acreditem que esta é a primeira imagem da teia cósmica, suas observações mostram a estrutura apenas à frente do quasar - o restante da ilustração está baseado em simulações computacionais.
Ainda é necessário demonstrar que a estrutura filamentosa se estende por todo o espaço, o que outros grupos acreditam ser possível usando outros meios.


Astrônomos fotografam teia cósmica que sustenta Universo

Confira está interessante notícia na íntegra pelo link abaixo, disponível no site "Inovação Tecnológica"
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teia-cosmica&id=010130140122&ebol=sim